Powered By Blogger

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Dez fatos sobre a Batalha das Nações


Dez fatos sobre a Batalha das Nações

Napoleão caricatura

“Este é o preço de comandar a guarda. Enfim, estou feliz”, disse o conde Osterman Tolstoi, após perder a mão esquerda na Batalha de Leipzig.

1. “É tudo ou nada!”, declarou Napoleão ao rejeitar as propostas de paz da coalizão.
Na primavera de 1813 os aliados estabeleceram com Napoleão uma suspensão das hostilidades que terminou em finais de julho. Não desejando a sua continuação, Napoleão decidiu continuar a guerra. A sua afirmação saiu reforçada com uma nova vitória sua. Entre 14 e 15 de agosto de 1813, teve lugar a Batalha de Dresden. Os aliados saíram derrotados e iniciaram uma retirada precipitada. As suas baixas foram três vezes superiores às francesas.
2. Além dos franceses, o exército de Napoleão tinha poloneses, saxões, holandeses, italianos, belgas e alemães da Liga Renana.
De 16 a 19 de outubro, o exército de Napoleão combateu nos campos de Leipzig contra uma aliança composta por russos, austríacos, prussianos e suecos. No início da batalha, Napoleão tinha, segundo diferentes informações, de 155 a 175 mil homens e 717 peças de artilharia e os aliados – cerca de 200 mil homens e 893 peças de artilharia.
3. “Olha para Barclay e deixas de ter medo”.
Essas palavras se tornaram num provérbio dos soldados. Mikhail Barclay de Tolly se distinguia em combate pelo seu extraordinário sangue-frio graças ao qual, dizem os historiadores, as unidades sob o seu comando alcançavam frquentes vitórias. Os feitos desse chefe militar foram distinguidos com várias comendas, medalhas e títulos, entre as quais a Ordem de São Jorge de 1º grau e o título de Conde.
4. “Os quatro dias da Batalha das Nações… decidiram os destinos do Mundo”.
Essas palavras pertencem ao coronel do estado-maior prussiano Barão Von Muffling. Ele escreveu essa frase no seu relatório após a Batalha de Leipzig. Não se tem a certeza como essas palavras se tornaram largamente conhecidas, mas foram elas que deram à batalha o nome por que ela é geralmente conhecida.
5. Uma sobrevalorização tática das suas tropas e uma subavaliação estratégica do poderio militar dos aliados.
Os historiadores consideram que esses foram os dois erros fatais que Napoleão cometeu. Os seus soldados e oficiais estavam desgastados pelos combates e pelos muitos dias de marchas. Informações erradas levaram Napoleão a duvidar da presença do Exército da Boémia austríaco e supor erradamente que o Exército da Silésia russo-prussiano se encontrava bastante mais a norte do que estava na realidade.
6. “Um vazio medonho ocupava o centro do exército francês, como se lhe tivessem arrancado o coração”. 
Essas palavras descreveram a recusa dos alemães em combater por Napoleão. Toda a Divisão Saxônica (3 mil homens e 19 peças), que combatia nas fileiras das tropas napoleônicas, passou para o lado dos aliados. Isso aconteceu no meio dos combates. Mais tarde o mesmo aconteceu com as unidades de Würtemberg e de Baden.
7. O único estrangeiro a receber o bastão de marechal das mãos de Napoleão no primeiro dia da Batalha das Nações foi o Príncipe Józef Poniatowski.
Depois da retirada da Rússia ele continuou fiel ao Imperador de França. É largamente conhecido um aforismo atribuído a Napoleão: “Cada soldado leva na mochila um bastão de marechal”.
8. O "Quadro Musical para Orquestra" do compositor sueco Franz Berwald foi uma das poucas obras de compositores famosos compostas em memória da Batalha de Leipzig.
9. Um comprimento de 111 metros por 32 metros de altura são as dimensões do quadro panorâmico “Leipzig, 1813. No turbilhão da Batalha das Nações”. O seu autor é o pintor alemão de origem iraniana Yadegar Asisi. O panorama, que é o maior do mundo, foi inaugurado em Leipzig em agosto de 2013.
10. O colosso de pedra de Leipzig é considerado o maior monumento da Europa.
Ele domina a parte sul da cidade. O monumento, de 91 metros de altura, dedicado à sangrenta Batalha de Leipzig (Batalha das Nações) foi erigido segundo o projeto do arquiteto berlinense Bruno Schmitz. A inauguração solene do monumento teve lugar a 18 de outubro de 1913, no 100º aniversário da batalha, com a presença do imperador da Alemanha, do rei da Saxônia, de todos os príncipes alemães, assim como de altos representantes da Rússia, da Áustria e da Suécia.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_10_16/Dez-fatos-sobre-a-Batalha-das-Nacoes-7063/