“Exílio” no Egito
Os membros do Diretório temiam a popularidade
de Napoleão e a possibilidade de que ele subisse ao poder por meio de
um golpe de Estado, por isso se sentiram aliviados quando ele sugeriu uma invasão
ao Egito. Bonaparte argumentava que, se a França conquistasse essa região
do Império Otomano, os ingleses teriam dificuldades no acesso à
Índia. Isso traria dificuldades econômicas à Grã-Bretanha,
que teria de negociar pela paz. O Diretório aceitou prontamente a proposta
de Napoleão, contanto que ele comandasse a operação pessoalmente.
Em 1798, Napoleão partiu para o Egito,
fazendo uma parada para conquistar Malta, então administrada pelo Grão-mestre
dos Cavaleiros da Ordem dos Hospitalários. No Egito, o
comandante francês obteve uma série de vitórias contra
os otomanos. Porém, em 2 de agosto, os ingleses atacaram a marinha francesa
na Batalha do Nilo, destruindo praticamente todos os seus navios. Como conseqüência,
o exército de Napoleão não teve condições
de retornar à França. Mesmo após a derrota naval, Bonaparte
continuou sua campanha militar no Egito, até que o Diretório pediu
para que ele retornasse. A Guerra da Segunda Coalizão, que começou
no fim de 1798, impôs algumas derrotas à França. Além
disso, uma crise político-econômica atingiu a popularidade do Diretório.
Os olhos de Napoleão brilharam com a possibilidade de governar a França,
por isso, em 23 agosto de 1799, ele embarcou secretamente em um navio, abandonou
seu exército no Egito e retornou à França.
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Segunda Coalizão
Após a vitória
da Grã-Bretanha na Batalha do Nilo, várias monarquias
européias declararam guerra à França no fim
de 1798. Elas acreditavam que esta estaria praticamente indefesa,
uma vez que o exército francês estava impossibilitado
de retornar do Egito
para defender a França.
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