Napoleão decide a Guerra
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Uma das mais famosas vitórias de Napoleão foi obtida durante
a Campanha da Itália, em 1796, quando ao transpor a ponte de Arcole,
mostrou toda sua capacidade de liderança e estratégia militar. |
Aproveitando a crise que se abateu sobre a
Convenção, um golpe colocou o Diretório, composto de cinco
membros, no poder. Nessa nova fase da Revolução Francesa, Napoleão
Bonaparte (agora sem o “u” em seu sobrenome) figurava entre os generais
mais respeitados da França.
Em 1795, fazia quase 15 anos que o país
estava em guerra contra praticamente todas as monarquias européias, período
que ficou conhecido como a Guerra da Primeira Coalizão. Nessa ocasião,
após conquistar vastas áreas a oeste do Reno, a França
assinou um tratado de paz com a Prússia e, posteriormente, conquistou
os Países Baixos, bloqueando o acesso da Grã-Bretanha ao continente.
Ao mesmo tempo, os franceses negociavam um tratado de paz com a Espanha para
pôr fim aos combates nos Pirineus, que estavam sendo amplamente favoráveis à França. Esta
decidiu, no início de 1796, concentrar todas suas forças na invasão
de Viena, na derrota da Áustria e em pôr fim à guerra. As
tropas foram organizadas em três exércitos distintos, que deveriam
avançar separadamente até a região do Tirol (Áustria),
de onde invadiriam Viena. Um desses exércitos foi comandado por Napoleão.
Ele foi o único oficial que conseguiu
cumprir sua tarefa: invadir Piemonte (na época, essa região fazia
parte do Reino da Sardenha; atualmente localiza-se na Itália), conquistar
a Lombardia (região de Milão que, na época, fazia parte
da Áustria), atravessar os Alpes e chegar ao Tirol. Os austríacos
perceberam que não tinham como impedir a conquista de Viena por Napoleão
e decidiram negociar um acordo de paz que pusesse fim à Primeira Coalizão.
As conquistas de Napoleão o tornaram um herói nacional e um personagem
extremamente popular. Ele também se tornou uma das figuras mais temidas pelos governantes de Paris, por ter negociado
o acordo de paz com a Áustria sem consultar o Diretório.
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Primeira Coalizão
Após emissão da
Declaração de Pilnitz — realizada por Leopoldo
II, sacro imperador e arquiduque da Áustria, e Frederico
Guilherme II, rei da Prússia —, que determinou que
o governo revolucionário garantisse o bem-estar de Maria
Antonieta (irmã de Leopoldo II) e dos demais integrantes
da Família Real francesa, a França declarou guerra
à Áustria em 20 de abril de 1782. De início,
apenas os países do Sacro Império e os monarquistas
franceses lutaram contra a França. Contudo, após
a execução do rei da França, Luís
XVI, na guilhotina em 21 de janeiro de 1793, diversos países
declararam guerra e formaram a Coalizão.
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