Os cem dias
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Napoleão no seu escritório, de Jacques-Louis David. |
Logo após a rendição
de Napoleão, os aliados da Sexta Coalizão decidiram criar um principado
na pequena Ilha de Elba, a 20 km da costa italiana, que foi governado por Napoleão.
Enquanto isso, a monarquia foi restaurada na França. Os aliados, então,
reuniram-se em Viena para desenhar um novo mapa da Europa. As decisões
do Congresso
de Viena mostraram-se
extremamente desfavoráveis à França, que foi forçada
a devolver os territórios conquistados desde a Revolução
Francesa. Essa ação causou grande insatisfação entre
os franceses.
Napoleão, percebendo tal descontentamento,
decidiu retornar à França em 26 de fevereiro de 1815. Luís
XVIII mandou o exército para contê-lo, mas os veteranos franceses
logo se juntaram ao adorado general, que foi aclamado por uma multidão
ao chegar em Paris, no dia 19 de março, e restaurou o Império.
Em Viena, os países participantes do
congresso logo declararam guerra à França e firmaram uma nova
coalizão. Napoleão decidiu partir para a ofensiva e reconquistar
os Países Baixos para afastar a possibilidade de um desembarque de tropas
inglesas no continente. Em 18 de junho, Bonaparte foi derrotado pelas tropas
inglesas lideradas pelo Duque de Wellington e pelo exército da Prússia
na Batalha de Waterloo. Ao retornar para a França, ele percebeu que não
conseguiria mobilizar a população para uma resistência e
abdicou do trono no dia 22 de junho.
Os aliados decidiram mandar Napoleão
para bem longe e o exilaram na Ilha de Santa Helena, uma colônia inglesa
localizada no sul do Atlântico, onde morreu em maio de 1821.
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