O Bloqueio Continental e o inimigo inglês
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Napoleão no campo de batalha |
Após dobrar, à força,
os joelhos de austríacos, russos e prussianos e organizar o exército
francês, Napoleão fixou sua atenção em seu maior inimigo,
a Inglaterra. Com a derrota em Trafalgar e o total domínio dos mares
alcançado pelos ingleses, Bonaparte sabia que não conseguiria
desferir um ataque direto, mas derrotar os ingleses, de alguma forma, era uma
questão de honra para ele.
Seu plano baseou-se em uma idéia que
já havia sido utilizada pelos próprios ingleses contra seus inimigos
(incluindo a França na ocasião da Revolução Francesa):
bloqueios econômicos que impedissem o comércio e, é claro,
a arrecadação de impostos, o que enfraqueceria a capacidade de
desenvolvimento econômico e militar.
Porém, para que essa tática
fosse bem-sucedida, era necessário que não somente os portos franceses
se recusassem a negociar mercadorias inglesas, mas todos aqueles que estivessem
sob domínio francês, portanto, quase todos os portos da Europa
Continental.
O Bloqueio Continental foi determinado e imposto
a todos os aliados da França em novembro de 1806. Em 1807, as
preocupações de Bonaparte se voltaram para os aliados, que não
estavam seguindo suas determinações, como foi o caso de Portugal.
O pequeno Reino Português era extremamente dependente do comércio
inglês e não acatou bloqueio. Tal “petulância”
dos portugueses custou caro: houve a invasão de Portugal por tropas francesas
lideradas pelo general Andoche Junot, que dominou Lisboa, a capital, em novembro
de 1807. Contudo, a nobreza lusitana foi mais rápida e fugiu, ou melhor,
por “estratégia de defesa” resolveu vir para o Brasil —
sua mais rica Colônia. Nessa fuga, a Família Real trouxe bens e
dinheiro que foram possíveis carregar nas dezenas de navios que partiram
para o nosso País.
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