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quarta-feira, 5 de junho de 2013

CARTAS DE NAPOLEAO E JOSEFINA


. De Napoleão Bonaparte para Josefina

É como dizem: sorte no front, seca no amor. Napoleão era desses. Até que conheceu Josefina de Beauharnais, viúva de um visconde e seis anos mais velha que ele. Não demorou muito até que o baixinho subisse ao altar com a dama. Enviado para o campo de batalhas, Napoleão declarava em cartas o seu amor pela esposa. O problema é que Josefina não estava na mesma vibe que o cara: além de não retribuir as correspondências, começou a traí-lo. Ao tomar conhecimento do chifre, Napoleão decidiu dar o troco: começou a se relacionar com uma mulher que se disfarçava de homem para lutar. Confira a carta que Napoleão escrevia, enquanto Josefina o traía…
“Já não te amo: ao contrário, detesto-te. És uma desgraçada, verdadeiramente perversa, verdadeiramente tola, uma verdadeira Cinderela. Nunca me escreves; não amas o teu marido; sabes quanto prazer tuas cartas dão a ele e ainda assim não podes sequer escrever-lhe meia dúzia de linhas, rabiscadas apressadamente. Que fazes o dia todo, Madame? Que negócio é assim tão importante que te rouba o tempo para escrever ao teu devotado amante? Que afeição abala e põe de lado o amor, o terno e constante amor que lhe prometeste? Quem será esse maravilhoso novo amante que te ocupa todos os momentos, tiraniza seus dias e te impede de dedicar qualquer atenção ao teu esposo? Cuidado, Josefina: alguma bela noite as portas se abrirão e eu surgirei. Na verdade, meu amor, estou preocupado por não receber notícias tuas; escreve-me neste instante quatro páginas plenas daquelas palavras agradáveis que me enchem o coração de emoção e alegria. Espero poder em breve segurar-te em meus braços e cobrir-te com um milhão de beijos, candentes como o sol do Equador. Bonaparte”

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