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terça-feira, 11 de junho de 2013

EXILIO NO EGITO

“Exílio” no Egito
Os membros do Diretório temiam a popularidade de Napoleão e a possibilidade de que ele subisse ao poder por meio de um golpe de Estado, por isso se sentiram aliviados quando ele sugeriu uma invasão ao Egito. Bonaparte argumentava que, se a França conquistasse essa região do Império Otomano, os ingleses teriam dificuldades no acesso à Índia. Isso traria dificuldades econômicas à Grã-Bretanha, que teria de negociar pela paz. O Diretório aceitou prontamente a proposta de Napoleão, contanto que ele comandasse a operação pessoalmente.
Em 1798, Napoleão partiu para o Egito, fazendo uma parada para conquistar Malta, então administrada pelo Grão-mestre dos Cavaleiros da Ordem dos Hospitalários. No Egito, o comandante francês obteve uma série de vitórias contra os otomanos. Porém, em 2 de agosto, os ingleses atacaram a marinha francesa na Batalha do Nilo, destruindo praticamente todos os seus navios. Como conseqüência, o exército de Napoleão não teve condições de retornar à França. Mesmo após a derrota naval, Bonaparte continuou sua campanha militar no Egito, até que o Diretório pediu para que ele retornasse. A Guerra da Segunda Coalizão, que começou no fim de 1798, impôs algumas derrotas à França. Além disso, uma crise político-econômica atingiu a popularidade do Diretório. Os olhos de Napoleão brilharam com a possibilidade de governar a França, por isso, em 23 agosto de 1799, ele embarcou secretamente em um navio, abandonou seu exército no Egito e retornou à França.

Segunda Coalizão
Após a vitória da Grã-Bretanha na Batalha do Nilo, várias monarquias européias declararam guerra à França no fim de 1798. Elas acreditavam que esta estaria praticamente indefesa, uma vez que o exército francês estava impossibilitado de retornar do Egito para defender a França.

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