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terça-feira, 11 de junho de 2013

O BLOQUEIO CONTINENTAL E A INIMIGA INGLATERRA

O Bloqueio Continental e o inimigo inglês
Enciclopédia Delta
Napoleão no campo de batalha

Após dobrar, à força, os joelhos de austríacos, russos e prussianos e organizar o exército francês, Napoleão fixou sua atenção em seu maior inimigo, a Inglaterra. Com a derrota em Trafalgar e o total domínio dos mares alcançado pelos ingleses, Bonaparte sabia que não conseguiria desferir um ataque direto, mas derrotar os ingleses, de alguma forma, era uma questão de honra para ele.
Seu plano baseou-se em uma idéia que já havia sido utilizada pelos próprios ingleses contra seus inimigos (incluindo a França na ocasião da Revolução Francesa): bloqueios econômicos que impedissem o comércio e, é claro, a arrecadação de impostos, o que enfraqueceria a capacidade de desenvolvimento econômico e militar.
Porém, para que essa tática fosse bem-sucedida, era necessário que não somente os portos franceses se recusassem a negociar mercadorias inglesas, mas todos aqueles que estivessem sob domínio francês, portanto, quase todos os portos da Europa Continental.
O Bloqueio Continental foi determinado e imposto a todos os aliados da França em novembro de 1806. Em 1807, as preocupações de Bonaparte se voltaram para os aliados, que não estavam seguindo suas determinações, como foi o caso de Portugal. O pequeno Reino Português era extremamente dependente do comércio inglês e não acatou bloqueio. Tal “petulância” dos portugueses custou caro: houve a invasão de Portugal por tropas francesas lideradas pelo general Andoche Junot, que dominou Lisboa, a capital, em novembro de 1807. Contudo, a nobreza lusitana foi mais rápida e fugiu, ou melhor, por “estratégia de defesa” resolveu vir para o Brasil — sua mais rica Colônia. Nessa fuga, a Família Real trouxe bens e dinheiro que foram possíveis carregar nas dezenas de navios que partiram para o nosso País.

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