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terça-feira, 11 de junho de 2013

NAPOLEAO DECIDE A GUERRA

Napoleão decide a Guerra
Corel Stock Photos
Uma das mais famosas vitórias de Napoleão foi obtida durante a Campanha da Itália, em 1796, quando ao transpor a ponte de Arcole, mostrou toda sua capacidade de liderança e estratégia militar.

Aproveitando a crise que se abateu sobre a Convenção, um golpe colocou o Diretório, composto de cinco membros, no poder. Nessa nova fase da Revolução Francesa, Napoleão Bonaparte (agora sem o “u” em seu sobrenome) figurava entre os generais mais respeitados da França.
Em 1795, fazia quase 15 anos que o país estava em guerra contra praticamente todas as monarquias européias, período que ficou conhecido como a Guerra da Primeira Coalizão. Nessa ocasião, após conquistar vastas áreas a oeste do Reno, a França assinou um tratado de paz com a Prússia e, posteriormente, conquistou os Países Baixos, bloqueando o acesso da Grã-Bretanha ao continente. Ao mesmo tempo, os franceses negociavam um tratado de paz com a Espanha para pôr fim aos combates nos Pirineus, que estavam sendo amplamente favoráveis à França. Esta decidiu, no início de 1796, concentrar todas suas forças na invasão de Viena, na derrota da Áustria e em pôr fim à guerra. As tropas foram organizadas em três exércitos distintos, que deveriam avançar separadamente até a região do Tirol (Áustria), de onde invadiriam Viena. Um desses exércitos foi comandado por Napoleão.
Ele foi o único oficial que conseguiu cumprir sua tarefa: invadir Piemonte (na época, essa região fazia parte do Reino da Sardenha; atualmente localiza-se na Itália), conquistar a Lombardia (região de Milão que, na época, fazia parte da Áustria), atravessar os Alpes e chegar ao Tirol. Os austríacos perceberam que não tinham como impedir a conquista de Viena por Napoleão e decidiram negociar um acordo de paz que pusesse fim à Primeira Coalizão. As conquistas de Napoleão o tornaram um herói nacional e um personagem extremamente popular. Ele também se tornou uma das figuras mais temidas pelos governantes de Paris, por ter negociado o acordo de paz com a Áustria sem consultar o Diretório.

Primeira Coalizão
Após emissão da Declaração de Pilnitz — realizada por Leopoldo II, sacro imperador e arquiduque da Áustria, e Frederico Guilherme II, rei da Prússia —, que determinou que o governo revolucionário garantisse o bem-estar de Maria Antonieta (irmã de Leopoldo II) e dos demais integrantes da Família Real francesa, a França declarou guerra à Áustria em 20 de abril de 1782. De início, apenas os países do Sacro Império e os monarquistas franceses lutaram contra a França. Contudo, após a execução do rei da França, Luís XVI, na guilhotina em 21 de janeiro de 1793, diversos países declararam guerra e formaram a Coalizão.

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